Trio à portuguesa
O pianista apresentou no passado dia 18 de setembro o seu novo trio com guitarra portuguesa. Está aberto mais um capítulo na história de um músico que gosta de fundir e surpreender.
O pianista apresentou no passado dia 18 de setembro o seu novo trio com guitarra portuguesa. Está aberto mais um capítulo na história de um músico que gosta de fundir e surpreender.
Foi o mais surpreendente concerto da série Isto é Jazz?, mas a sala esteve meio vazia. Fez mal quem não foi à Culturgest, porque a música esteve sempre no limite, colocando-nos em estado de transe.
O artista francês “Gil” Maddalena vem desenhando o Festival Músicas do Mundo desde logo a sua primeira edição, mas agora podemos vê-lo igualmente, de bloco e lápis, entre o público do festival de jazz da costa vicentina. Eis aqui o que viu na música tocada…
O outro evento de jazz em tempo de praia e sol teve, ao contrário do de Lisboa, uma programação fundamentalmente portuguesa. E se em Sines se destacaram os noruegueses 1982, outros momentos altos foram nacionais, como o Coreto Porta-Jazz, os Ogre de Maria João e o Quarteto de Carlos Martins…
Foi uma edição exclusivamente portuguesa aquela que ofereceu em Julho o ciclo organizado pela Fundação de Serralves. A última programada por António Curvelo numa altura em que o evento parece estar a perder entusiasmo…
A cena de Lisboa da música improvisada e do jazz mais livre já não passa sem estes fins de tarde de sábado. Todas as semanas, o pequeno bar A Vizinha faz acompanhar as imperiais e os penaltis com um par de duos, regra geral juntando músicos que nunca tocaram juntos nesse formato. Os clientes pagam o que quiserem e puderem…
A artista visual Rita Draper Frazão juntou-se à equipa de reportagem da jazz.pt para uma tarefa incomum na cobertura jornalística e crítica de festivais e concertos: captar o que aconteceu no festival de jazz da Fundação Calouste Gulbenkian em desenho (em cima: Pharoah Sanders). Eis o resultado…
E pronto. Envolto em polémica, o festival da Fundação Calouste Gulbenkian cumpriu o seu 30º aniversário, entre excelentes concertos (The Thing XXL, Peter Evans Octet, Electric Masada) e momentos bem menos interessantes (Mary Halvorson Quintet e Pharoah & The Underground). Com o Anfiteatro a esgotar ou a ficar bem composto numa Lisboa que já não se esvazia no Verão…
Representantes dos vários jazzes da Europa passaram pelo jardim do Goethe Institut para mais uma audição das tendências emergentes. Destacaram-se Tim Tim por Tim Tum e Jump the Shark, não tendo a jazz.pt podido assistir ao concerto dos Spinifex, que boa memória deixou no público…
A música improvisada foi ao Chiado para, na veneranda Sá da Costa, mostrar que está bem de saúde. Às letras somaram-se os sons, em duas maratonas de concertos que agitaram a calma de um fim-de-semana lisboeta…
Sem arriscar e jogando os seus trunfos de sempre, o festival madeirense apresentou o mais recente projecto de Chick Corea, The Vigil, e lembrou Miles Davis com um grupo de estrelas em que despontou Larry Coryell, Miles Smiles. Um sucesso.
O festival de jazz da cidade eslovena cumpriu este mês de Julho a sua 54ª edição, com um programa que teve o português Pedro Costa, da Clean Feed, como co-curador. O homenageado foi Peter Brötzmann e estiveram lá o Motion Trio de Rodrigo Amado com Luís Lopes, Susana Santos Silva e Eduardo Raon.
Durante nove dias, o Festival de Jazz de Vigo cobriu as novas tendências do jazz europeu, mostrou o que se está a fazer nos Estados Unidos e voltou a dar visibilidade a grupos galegos e portugueses. Foi boa a festa, sim, mas também houve um lado triste: o acidente que vitimou um elemento da equipa, Manolo Matamá…
E pronto. Os Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra passaram depressa, mas foram ricos em substância. Evan Parker a solo e com o XJazz Ensemble, Zanussi 5 em três noites ascensionais, Incompleto e o divertido “Banjazz” encheram as medidas.
Pela quarta vez, a grande cimeira dos improvisadores portugueses (e não só) da vila situada a Oeste congregou numa festa como não há igual a comunidade dos músicos que compõem no próprio momento em que interpretam. Até a sardinhada foi épica.
Volta e meia, a Casa da Música oferece-nos destas surpresas: no passado fim-de-semana foi um ciclo de nove concertos em três dias com algum do mais jovem jazz europeu. Ou dos “jazzes”, pois foram variadas as propostas, na abordagem, no conteúdo e na qualidade. Destacaram-se os Bushman’s Revenge e os Moskus. E também a nossa Susana Santos Silva, em substituição de Judith Reiter, das Juju…
Dois anos depois de ter vindo a Lisboa, o pianista regressou com uma mudança de estatuto: o álbum “Accelerando” valeu-lhe a subida para o estrelato do jazz. O concerto de quase duas horas foi magnífico, explicando as razões do generalizado entusiasmo, e terminou com uma ovação de pé.
Improvisação, jazz, rock e noise partilharam o palco do “aquário” da ZDB, em Lisboa, muitas vezes cruzando perspectivas e caminhos. O cabeça-de-cartaz foi Thurston Moore, o conhecido guitarrista que confessou já a sua paixão pelo free.
A primeira apresentação pública da residência, no Musicbox, do novo projecto do trompetista Sei Miguel mostrou todo o seu poder, mas nem tudo correu bem…
Os blues continuam a fazer parte do cardápio dos Dias da Música em Belém. Este ano, com um guitarrista e cantor muito especial que deixou marcas em quem o ouviu…