A regalia de receber uma carta
Os convidados do festival têm sempre uma à sua chegada. Uma carta que nos devolve ao ambiente que anualmente é criado pelo jazz por toda a cidade de Guimarães. Respondemos com esta reportagem…
Os convidados do festival têm sempre uma à sua chegada. Uma carta que nos devolve ao ambiente que anualmente é criado pelo jazz por toda a cidade de Guimarães. Respondemos com esta reportagem…
O mais pedonal dos festivais portugueses aconteceu este mês na Cidade Universitária com 16 concertos em 10 espaços, alguns deles improváveis. Os cabeças-de-cartaz, Steve Coleman e Fred Frith, dividiram as opiniões, mas entre as restantes presenças ouviu-se excelente música. A começar pelas participantes femininas e passando pelo que juntos fizeram portugueses e holandeses. Reportagem já a seguir…
Marca 20 foi o nome criado para a edição de 2019 do festival que, este mês, celebrou 20 outonos. Hoje sem o brilho de outros tempos, continua, no entanto, a motivar uma visita à baía seixalense – aliás, dificilmente se poderia resistir a um concerto a solo de Ralph Towner (foto acima). O enviado da jazz.pt foi até lá e regressou com dúvidas sobre o que serão os próximos 20 anos…
Em mais uma sessão da série Hysteria, a cantora norte-americana Anna Homler e a improvisadora electroacústica portuguesa Adriana Sá foram no passado dia 8 de Outubro ao Penha sco, em Lisboa, mostrar os resultados da sua colaboração. O resultado foi aquele que terá sido o melhor concerto do ano.
A 21ª edição do festival da Ilha Terceira conduziu o público por várias expressões actuais do jazz, desde o muito performativo Quintet Sfumato de Émile Parisien à salsa reimaginada por Miguel Zénon (foto acima), com as presenças portuguesas no cartaz – a dos Axes de João Mortágua, de Mário Costa no grupo de Parisien e da Orquestra Angrajazz com Carlos Azevedo como convidado – a fazerem-se valer. Saldo mais do que positivo.
A estreia do quarteto de dois membros do Red Trio com Pedro Sousa e João Lencastre fez-se numa música nada cinematográfica que, ainda assim, recorreu à combinação dos planos abertos e planos fechados da sétima arte. Uma música tonal que, apesar disso, nunca pareceu rendida às convenções e que teria, certamente, agradado a Ernesto de Sousa, o autor de “Almada, Um Nome de Guerra”. Saibam como, aqui…
Como improvisar sem seguir a cartilha da música improvisada? Ricardo Sá Leão, Ricardo A. Freitas e Nuno Morão deram-nos uma resposta impressionista na SMUP, fechando uma sexta-feira 13 da melhor maneira…
Em dois fins-de-semana, com concertos de quinta-feira a domingo, o Jazz em Agosto teve este ano como mote a música que está a ser feita em resistência às movimentações que pretendem fazer recuar o mundo para tempos mais negros. De modos diferentes, explícitos e implícitos, com 16 concertos que também tiveram desenlaces diversos. Aqui fica a reportagem da jazz.pt…
O gnration de Braga voltou a ter jazz neste mês de Julho com dois concertos de excelente música e um, que não a oferecendo, encheu o anfiteatro. O melhor chegou no fim, com apenas 50 pessoas a assistir à actuação dos Bunky Swirl de Jim Black e Elias Stemeseder, mais Peter Evans como convidado…
Em mais uma edição que tem incidido nas parcerias de músicos portugueses com outros de países terceiros, o ciclo de concertos da Fundação de Serralves arrancou com um novo projecto de Pedro Melo Alves, “In Igma”, estrelado por Mark Dresser e Eve Risser, e continuou com a segunda versão do grupo nacional Fail Better! com Théo Ceccaldi como convidado. No próximo sábado 20 de Julho haverá mais um encontro inédito e construído sobre uma ideia de risco, aquela que justifica a prática da improvisação…
A comemoração dos 15 anos do festival promovido pelo Goethe Institut em Lisboa fez-se na primeira metade de Julho com música europeia de elevada qualidade. O arranque fez-se com os portugueses Cat in a Bag e o fecho com os alemães Philm, dois dos pontos altos da edição.
O sexteto feminino que anda nas bocas dos apreciadores portugueses das músicas criativas foi à Parede mostrar os motivos que dele fazem uma das boas surpresas de 2019. A música pendular que tocou envolveu os presentes no ritual e embalou-os num sonho acordado. A jazz.pt conta como foi…
A artista plástica Rita Draper Frazão é já uma presença habitual nos festivais de jazz e música improvisada que se realizam em Portugal, sempre debruçada sobre os seus cadernos de desenho. E mais uma vez esteve no MIA, retratando os músicos que iam tocando na sua aniversariante 10ª edição, consoante aquilo que deles ouvia. Eis o resultado…
A jazz.pt assistiu ao parto de mais um festival. Com o mesmo nome do ciclo de jazz de Serralves e uma programação não muito distante da do Hot Clube, momentos especialmente gratificantes foram proporcionados pelos TGB e pelo Sexteto de Jazz de Lisboa. Gratuitos e com assento na relva do jardim.
Num permanente jogo de aproximações e distanciamentos do rock, dois dos mais importantes músicos da cena nacional da improvisação e duas luminárias dos circuitos internacionais foram à SMUP levantar algumas questões de fundo. A jazz.pt ouviu-os e ficou a pensar…
Na segunda edição depois da saída do S. Luiz, a festa do jazz português centrou-se no Capitólio e, como sempre, combinou concertos (cobrindo o largo espectro dos “jazzes” que por cá se praticam) e concursos de escolas. Aqui se fala do que ali aconteceu no segundo dia, que foi também o segundo do mês de Junho…
O “congresso dos improvisadores” do concelho de Peniche comemorou o seu 10º aniversário com uma maratona de sete dias de concertos, “workshops” e “jams” que teve como principais chamarizes Axel Dorner, Carlos “Zíngaro”, Sei Miguel, Nuno Rebelo e Marco Scarassatti, mas deu a ouvir muitos mais valores, entre jovens e veteranos. A jazz.pt esteve presente e conta como foi…
O trio The Necks voltou a Portugal neste mês de Maio para dois concertos, em Braga e Lisboa. A jazz.pt foi ouvi-los à Culturgest para perceber que, 30 anos passados desde que Chris Abrahams, Lloyd Swanton e Tony Buck se juntaram, o projecto continua na linha da frente.
A cidade do Alto Alentejo recebeu neste início de Maio mais uma edição do seu festival, no ano que corre com um programa em que o protagonismo pertenceu às mulheres e a qualidade musical foi de regra (foto acima: Marc Ribot). Aqui se dá conta do que aconteceu…
Numa fase especialmente criativa do seu percurso, Rodrigo Amado escolheu o mês de Abril para fazer as contas com o passado e abrir perspectivas para o futuro, chamando para ambas as circunstâncias, em dois concertos na SMUP, a colaboração de Andrew Lisle e Ricardo Toscano. Com este último fez mesmo história, mudando o cenário do jazz português.