Funchal Jazz Festival 2023, 29 de Junho de 2023

Funchal Jazz Festival 2023

Olho atrás, olho adiante

texto: António Branco / fotografia: Márcia Lessa, Michael Goldman, Jacobs, Rui Caria

Entre 1 e 8 de julho tem lugar mais uma edição do Funchal Jazz. A cantora Samara Joy, vencedora de dois Grammys em 2023, o grupo Superblue de Kurt Elling e Charlie Hunter, o pianista Emmet Cohen, o projeto New Standards de Terri Lyne CarringtonBernardo Moreira Sexteto “Entre Paredes” e o saxofonista Perico Sambeat com a Orquestra de Jazz do Funchal são os principais destaques de um festival que se divide entre o Parque de Santa Catarina, o Jardim Municipal, o Qasbah e o foyer do Teatro Municipal Baltazar Dias. Saiba a programação completa.

Arranca no sábado, 1 de julho, mais uma edição do Funchal Jazz e, para não variar, com um cartaz de luxo. A cantora Samara Joy, vencedora de dois Grammys em 2023, o grupo Superblue de Kurt Elling e Charlie Hunter, o pianista Emmet Cohen, o projeto New Standards de Terri Lyne Carrington, Bernardo Moreira Sexteto “Entre Paredes” e o saxofonista Perico Sambeat com a Orquestra de Jazz do Funchal são nomes a não perder.

Acontecendo até 8 de julho, o evento é promovido pela autarquia do Funchal e programado pelo atento e incansável Paulo Barbosa, antigo colaborador da jazz.pt. Os concertos dividem-se, como tem vindo a ser hábito, pelo Jardim Municipal (de 1 a 5) – com especial foco nos músicos da região – e o sempre magnífico Parque de Santa Catarina (dias 6, 7 e 8), onde têm lugar os concertos principais. No Qasbah Live Music & Cocktails acontecem as sempre muito concorridas jam sessions.

Vamos aos detalhes.

Os concertos no Parque de Santa Catarina começam na quinta-feira, dia 6 de julho, às 21h30, com o trio do pianista Emmet Cohen, que se fará acompanhar pelo contrabaixista Philip Norris e pelo baterista Kyle Poole, e que terá como convidado especial o saxofonista Ricardo Toscano. Emmet Cohen é um multifacetado pianista e compositor de jazz norte-americano, uma das figuras centrais da sua geração e um músico comprometido com a transferência intergeracional do conhecimento, história e tradições do jazz. Líder do Emmet Cohen Trio, o seu principal empreendimento profissional é a “Masters Legacy Series”, um conjunto comemorativo de gravações e entrevistas em homenagem a músicos históricos do jazz, como produtor e pianista para cada álbum da série (Até ao momento são quatro os tomos, dedicados a Jimmy Cobb, Ron Carter, Benny Golson, Albert “Tootie” Heath e George Coleman.) Para além de pianista de talento reconhecido é também um reconhecido professor. Vencedor do American Pianists Awards de 2019 e finalista do Thelonious Monk International Piano Competition de 2011, Cohen atua regularmente no Jazz at Lincoln Center, no Village Vanguard e no Birdland, e já integrou o elenco dos festivais como Newport, Monterey e North Sea. Organizou “Live From Emmet's Place”, evento transmitido ao vivo para uma audiência global. Do seu pecúlio constam lançou mais de uma dezena de álbuns como líder, tendo já tocando ou gravando com gigantes com Ron Carter, Benny Golson, Jimmy Cobb, George Coleman, Jimmy Heath, Tootie Heath, Houston Person, Christian McBride e Kurt Elling. O seu mais recente álbum é “Uptown in Orbit”, editado em 2022. Espera-nos uma noite de jazz ancorado na tradição.

A noite prossegue (23h) com o projeto Superblue, que junta o cantor e compositor Kurt Elling e o guitarrista e produtor Charlie Hunter – acompanhados pelo teclista DJ Harrison e o baterista Corey Fonville (ambos membros da banda Butcher Brown). Terão com convidados especiais os Huntertones Horns (Marcus Tenney no trompete, Chris Ott no trombone e Dan White no saxofone). Ao longo de mais de três décadas, Kurt Elling, natural de Chicago, vem trilhando notabilíssimo percurso, cotando-se como um dos mais relevantes cantores de jazz da atualidade. E tem-lo feito ao lado de músicos como Laurence Hobgood (seu pianista e diretor musical durante vários anos), Branford Marsalis, Gary Versace, Brad Mehldau e Fred Hersch, apenas para citar alguns. Elling não tem pruridos em indagar a tradição do género; improvisador virtuoso, é reconhecido por sua combinação singular de um swing robusto e de sentido poético, expressos numa voz quente e envolvente. Hunter é um guitarrista de reconhecidos predicados, com um longo historial de projetos e colaborações. “Superblue”, álbum de 2021 com selo da britânica Edition Records – sucessor de “Secrets Are the Best Stories”, vencedor de um Grammy em 2020 – é uma enérgica torrente de funk, grooves generosos e ritmos fortes, com letras que espelham alguns temas da atualidade. Elling sempre foi um mestre na gestão de um repertório variado, que vai desde o bebop à pop, passando pelo jazz mais aventuroso e pela neo soul. Em “Superblue” encontramos algumas das faixas mais vívidas da sua carreira, que ampliam o alcance da obra do cantor, expandindo o seu papel como contador de histórias, tanto dramáticas como bem-humoradas. Na sua recente visita a Leiria (relatada na jazz.pt aqui) testemunhamos a ótima forma que Elling atravessa. Apesar do contexto, no Funchal não será certamente diferente, e teremos uma música com ingredientes capazes de agradar a públicos diversos.

 

Emmet Cohen

Kurt Elling

 

O dia 7 de julho, sexta-feira, começa (21h30), com o Sexteto Bernardo Moreira, “Entre Paredes", a que ao líder contrabaixista se juntam o trompetista João Moreira, o saxofonista alto Tomás Marques, o guitarrista Mário Delgado, o pianista Ricardo J. Dias e o baterista Joel Silva. Projeto dedicado a revisitar criativamente o legado musical de Carlos Paredes, o álbum “Entre Paredes” conta com os arranjos de Moreira e estreou uma coleção na JACC Records, a Terra Series. Estamos perante um projeto que empreende muito mais do que “jazzificar” a música de Paredes. Como escreveu Rui Eduardo Paes aqui na jazz.pt: «se “Entre Paredes” tem os pés na musicalidade nacional, a cabeça está numa certa ideia do que é o jazz europeu, e muito em especial aquele congeminado no Norte do Velho Continente.» Todo o trabalho de absorção e processamento deste universo tão característico, a fase de composição e a gravação, que foi sendo adiada por culpa da situação pandémica, e que só teve lugar no início de novembro de 2020, no Convento de São Francisco, em Coimbra, cidade natal do genial guitarrista e do pai do contrabaixista (é curioso notar que o seu avô paterno, professor de Direito em Coimbra, chegou a acompanhar Artur Paredes, pai de Carlos Paredes). O próprio Bernardo tocou com Carlos Paredes no final dos anos 1980: «Lembro-me de ficar absolutamente maravilhado e rendido ao mestre. Aquela sonoridade nunca mais me saiu da cabeça e levei alguns anos a processar tanta emoção», contou Bernardo em entrevista à jazz.pt. Neste projeto, Bernardo Moreira propôs-se inverter o processo de abordagem: se em “Ao Paredes Confesso”, Moreira sentiu que foi Carlos Paredes a vir ter consigo, enquanto músico de jazz, para este segundo volume entende que havia chegado o momento de ser ele a ir ter com o Mestre. O seu percurso, nos últimos anos, deu-lhe a segurança e a possibilidade de compreender a linguagem e as fundações que sustentam a música do guitarrista. Na mesma entrevista, Bernardo Moreira contou: «Neste “Entre Paredes” tudo me soa muito mais subtil. É na verdade a segunda parte da história que ficou inacabada e um regresso às origens e à verdadeira essência de um universo que nos é tão próximo e familiar.»

O segundo concerto da noite marca o regresso da cantora Samara Joy a palcos portugueses (no ano passado brilhou no Angra Jazz, relato na jazz.pt aqui. Cantora de voz aveludada e que em 2019, com apenas 22 anos de idade, venceu o Concurso Internacional de Jazz Vocal Sarah Vaughan e já este ano foi galardoada com o prémio de Melhor Artista Revelação nos Grammy 2023, facto raro para alguém da área do jazz. Joy havia sido nomeada ao lado de nomes como Anitta, Måneskin e DOMi & JD Beck. A cantora atuou durante a cerimónia que teve lugar no 5 de fevereiro no Microsoft Theater, em Los Angeles. A cantora de 23 anos editou em 2021 o seu disco de estreia, homónimo, e em 2022, “Linger Awhile”, que veceu o galardão para Melhor Álbum de Jazz Vocal nos mesmos Grammy. Joy ainda reside no mesmo local onde nasceu, em Castle Hill, no bairro do Bronx, Nova Iorque. Os avós paternos, líderes do coro gospel The Savettes, de Filadélfia, foram precoce fonte de inspiração e o seu pai acompanhou o cantor gospel Andrae Crouch. «Embora eu não tenha crescido a cantar na igreja, ouvia constantemente a minha família a cantar em conjunto uma música inspiradora, o que incutiu em mim uma grande estima pela minha cultura musical. Durante o ensino secundário, entrei para o coro da minha igreja, cantando em três serviços religiosos por semana durante quase dois anos», disse a cantora em entrevista. O jazz aportou à sua vida no tempo em que frequentou a Fordham High School for the Arts, cantando regularmente com a banda de jazz da instituição, com a qual arrecadou o prémio para melhor vocalista no concurso “Essentially Ellington”, promovido pelo Jazz at Lincoln Center. O clique decisivo aconteceu ao escutar a leitura de Sarah Vaughan de “Lover Man” e ao escutar as gravações de Tadd Dameron com o trompetista Fats Navarro, que a levam a estudar no programa de jazz do Purchase College, da universidade estadual de Nova Iorque. A cantora virá ao Funchal acompanhada pelo pianista Luther Allison, o contrabaixista Mikey Migliore e o baterista Evan Sherman.

 

Bernardo Moreira Sexteto

Samara Joy

 

A abrir (21h30) a derradeira noite (8 de julho, sábado) do Funchal Jazz deste ano, apresenta-se o saxofonista Perico Sambeat acompanhado pela Orquestra de Jazz do Funchal (OJF). Fundada, em 2019, e dirigida pelos irmãos Francisco e Alexandre Andrade – respetivamente saxofonista e trompetista – a orquestra funchalense empreende um projeto único no panorama do jazz na Madeira, trabalhando peças emblemáticas com músicos de jazz, amadores e músicos clássicos locais. Perico Sambeat, bem conhecido do público português, é um dos mais renomados músicos de jazz da vizinha Espanha. Iniciou os seus estudos musicais aos seis anos de idade, começando pelo piano; aos 16 começou a estudar flauta, e aos 18 saxofone, de forma autodidata. Pouco tempo depois mudou-se para Barcelona, onde frequentou o Taller de Músics, estudando com professores como o contrabaixista e pedagogo Zé Eduardo. Em 1991 mudou-se para Nova Iorque para ingressar na New School, onde teve ensejo de tocar com lendas do jazz como Lee Konitz, Jimmy Cobb e Joe Chambers. A sua prolífica carreira profissional levou-o a participar em concertos e festivais um pouco por todo o mundo, e a gravar mais de duas dezenas de álbuns em seu nome e mais de 150 como colaborador, com artistas como Dave Douglas, Ron Carter, George Colligan, Eddie Henderson, Bruce Barth, Michael Brecker, Wallace Roney, para apenas citar alguns. É com natural expetativa que esperamos o repertório que Perico Sambeat irá trabalhar e apresentar com a OJF.

A fechar a programação do Funchal Jazz (23h) um dos momentos mais aguardados: o projeto New Standards da baterista, compositora, produtora, educadora e ativista Terri Lyne Carrington, com Michael Mayo (voz), Milena Casado Fauquet (trompete, fliscorne), Kris Davis (piano), Matthew Stevens (guitarra), Mats Sandahl  (contrabaixo). Terri Lyne Carrington iniciou a sua carreira profissional em Boston aos 10 anos de idade, quando se tornou a pessoa mais jovem a receber um cartão do sindicato. Rotulada de “criança prodígio” em muitas publicações e programas de televisão locais e nacionais, estudou com uma bolsa integral no Berklee College of Music. Muito requisitada em Nova Iorque, mudou-se para Los Angeles, onde ganhou reconhecimento como baterista da banda residente no Arsenio Hall Show e no programa de Quincy Jones. Três vezes vencedora do Grammy, NEA Jazz Master e Doris Duke Artist, é fundadora e diretora artística do Berklee Institute of Jazz and Gender Justice, bem como diretora artística do programa Next Jazz Legacy (uma colaboração com a New Music USA) e do Carr Center em Detroit. O seu nome consta da ficha técnica de mais de uma centena de gravações ao longo de mais de 40 anos de carreira. Gravou e andou em digressão com luminárias do jazz como Herbie Hancock, Wayne Shorter, Stan Getz, Esperanza Spalding, entre incontáveis outros. O seu trabalho de curadoria e direção musical em várias instituições granjearam-lhe prestígio internacional. O seu disco de 2019, “Waiting Game”, com o grupo Social Science ganhou o Prémio Edison e uma nomeação para os Grammy. No outono de 2022, escreveu dois livros, “Three of a Kind” (sobre a formação do trio de Allen Carrington Spalding) e a coletânea “New Standards: 101 Lead Sheets By Women Composers” (inteiramente dedicado a obras de mulheres compositoras), acompanhada pelo álbum “Standards Vol.1”, na relançada Candid Records, e pela instalação multimédia “New Standards”, patente no Detroit's Carr Center, como parte do Jazz Without Patriarchy Project. Terri Lyne Carrington trabalhou incansavelmente ao longo de sua notável carreira para lutar pela inclusão e elevar a voz de mulheres, pessoas trans e não-binárias no jazz. Com o projeto “New Standards”, projeta o papel da mulher compositora no jazz. Espera-se, pois, um jazz interventivo e contemporâneo que não deixa nada por dizer. 

 

 Perico Sambeat

Terri Lyne Carrington

 

Mas o programa do Funchal Jazz 2023 começa já no próximo dia 1 de julho, sábado, iniciando uma série de concertos a ter lugar no auditório do aprazível Jardim Municipal, até quinta, dia 6, sempre com início às 19h (nos dias 3, 4 e 5 haverá um segundo concerto às 20h30). A abrir, atua um quinteto liderado pela cantora Laura Silva, com Francisco Andrade (saxofones tenor e soprano), Décio Abreu (guitarra), Filipe Gouveia (contrabaixo) e Caio Oliveira (bateria). No domingo, dia 2, atua um quinteto constituído pelos saxofonistas Ricardo Toscano e Francisco Andrade, o pianista Hugo Lobo, o contrabaixista Bernardo Moreira e o baterista Caio Oliveira. A programação continua na segunda-feira, dia 3, com um concerto que promete, o do projeto “Vereda” do notável guitarrista madeirense André Santos, acompanhado por outros três músicos de exceção: José Soares no saxofone alto, Francisco Andrade no saxofone tenor e Diogo Alexandre na bateria. No segundo concerto do dia, às 20h30, apresenta-se o quarteto da cantora Madalena Caldeira, com Mateus Saldanha na guitarra, Nelson Cascais no contrabaixo e Francisco Gomes na bateria. Na terça, dia 4, às 19h, o guitarrista Francisco Lopes toca Pat Metheny, acompanhado por Guilherme Gomes (guitarra, voz), Emanuel Inácio (contrabaixo) e Luís Caldeira (bateria); logo após, às 20h30, será a vez do Luís Caldeira Group, a que ao líder na baterista se juntam Francisco Nascimento no saxofone alto, Yiannis Mitsios na guitarra e Sulav Maharjan no contrabaixo. Terão como convidados especiais o saxofonista Francisco Andrade e o guitarrista Filipe Vieira de Freitas. Todos os concertos do Auditório do Jardim Municipal são gratuitos.

Na quarta-feira, 5 de julho, iniciam-se às 19h, no Jardim Municipal, as Provas de Aptidão Profissional (PAP) do Curso Profissional de Instrumentista de Jazz do CEPAM. Prestarão provas públicas os músicos Beatriz França Dória, pianista (19h, tema: Count Basie); Emanuel Inácio, contrabaixista (20h15, tema Paul Chambers); Vitor Fernandes, saxofonista (21h10, tema: Cannonball Adderley); e Afonso Teles, baterista (22h05, tema Max Roach). Esperamos voltar a falar deles num futuro próximo.

As muito aguardadas e sempre procuradas jam sessions terão lugar noite dentro, de 6 a 8 de julho, mais uma vez no Qasbah Live Music & Cocktails (Promenade do Lido). Estarão a cargo de uma formação de luxo a colocar alta a fasquia do que podemos esperar: Ricardo Toscano (saxofone alto), Nuno Ferreira (guitarra), Nelson Cascais (contrabaixo) e Luís Candeias (bateria). Promete.

Os Funchal Jass Rhythm Kings – André Almada (trompete), Ricardo Sousa (trombone), João Gonçalves (clarinete), Matias Pires (banjo), João Alho (tuba) e Lucas Silva (bateria) – atuarão nos dias 1 e 6 de julho (17h, Yellow Bus), e pelas ruas do Funchal (dia 3 de julho), sempre às 17h.

Nos dias 5, 6 e 7 de julho (sempre às 14h30) haverá também masterclasses, no dia 5, Perico Sambeat abordará “A Improvisação como meio de expressão na música contemporânea”; no dia seguinte, Emmet Cohen falará sobre a linguagem do jazz (“Jazz Language”), no dia 7, os membros do Sexteto de Bernardo Moreira centrar-se-ão na temática “Regionalidade e Individualidade no Jazz”. As masterclasses, com coordenação pedagógica de Jorge Borges, decorrem na sede da Orquestra Clássica da Madeira, na Travessa das Capuchinhas, no Funchal. A frequência destas masterclasses é gratuita, mediante inscrição obrigatória, aqui.

O Funchal Jazz promove também uma exposição de fotografia de Márcia Lessa (Porto, 1979), intitulada “Punctum” (título retirado de uma passagem da obra “A Câmara Clara” de Roland Barthes), uma mostra que reúne mais de três dezenas de fotografias patentes no foyer do Teatro Municipal Baltazar Dias, entre os dias 3 e 8 de julho. A inauguração terá lugar no dia 3 de julho, às 16h. A propósito desta exposição a fotógrafa disse à jazz.pt: «Trata-se de uma compilação de 32 imagens, feitas desde 2001, cujo critério de seleção foi sendo imposto pelas próprias fotografias ao longo das muitas horas de seleção e fui percebendo que, mais do que os nomes, os locais ou o ano em que foram tiradas, o que mais agarrava o meu olhar a cada uma delas era a emoção refletida no rosto de cada retratado.»

Os bilhetes para os concertos do Parque de Santa Catarina, disponíveis nos locais habituais online e na bilheteira nos dias dos concertos a partir das 17h, custam 15 euros por dia (o passe para os três dias custa 35 euros), sendo gratuitos no Jardim Municipal.

Programação completa e informações adicionais sobre o Funchal Jazz 2023 aqui.

O título deste artigo alude a um provérbio madeirense.

#visitmadeira

Agenda

04 Outubro

Carlos Azevedo Quarteto

Teatro Municipal de Vila Real - Vila Real

04 Outubro

Luís Vicente, John Dikeman, William Parker e Hamid Drake

Centro Cultural de Belém - Lisboa

04 Outubro

Orquestra Angrajazz com Jeffery Davis

Centro Cultural e de Congressos - Angra do Heroísmo

04 Outubro

Renee Rosnes Quintet

Centro Cultural e de Congressos - Angra do Heroísmo

05 Outubro

Peter Gabriel Duo

Chalé João Lúcio - Olhão

05 Outubro

Desidério Lázaro Trio

SMUP - Parede

05 Outubro

Themandus

Cine-Teatro de Estarreja - Estarreja

06 Outubro

Thomas Rohrer, Sainkho Namtchylak e Andreas Trobollowitsch

Associação de Moradores da Bouça - Porto

06 Outubro

Lucifer Pool Party

SMUP - Parede

06 Outubro

Marta Rodrigues Quinteto

Casa Cheia - Lisboa

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