André B. Silva: “Mt. Meru” (Clean Feed)
/ Clean Feed
Depois da revelação com os The Rite of Trio e da afirmação com as guitarras de “The Guit Kune Do”, André B. Silva volta a surpreender com uma irreverente música de câmara neste novo “Mt. Meru”.
/ Clean Feed
Depois da revelação com os The Rite of Trio e da afirmação com as guitarras de “The Guit Kune Do”, André B. Silva volta a surpreender com uma irreverente música de câmara neste novo “Mt. Meru”.
/ Moserobie
O trio sueco que junta Mattias Ståhl (vibrafone), Joe Williamson (contrabaixo) e Christopher Cantillo (bateria) chega ao seu segundo registo. Não é música saudosista, nem está parada no tempo.
/ Line Art
Parafraseando o sempre sagaz Mark Twain, as notícias sobre a morte do trio piano-contrabaixo-bateria são manifestamente exageradas. Amiúde, o nosso aparelho sensorial é estimulado por novos e substantivos exemplos de exploração das potencialidades criativas do formato, comprovando-se estarem longe de exauridas, em diferentes abordagens e latitudes estilísticas. A elasticidade da geometria continua a ser posta à prova e a aguentar estoicamente as forças aplicadas. A jazz.pt já o escutou.
/ Cidade Nua
Os antigos gregos não conheciam a ideia de arte, como a entendemos hoje. Mas se não podemos falar de “arte” (no sentido atual do termo, enquanto criação livre e criativa) até quase ao século XVIII, notamos que mesmo os gregos tiveram o cuidado de excecionar a poesia. Para eles a poesia era diferente pois, ao contrário de todos os outros saberes em que se ia aperfeiçoando com a idade, o verso de um rapaz jovem podia ser melhor que a de um idoso. E por isso, como não tinham o conceito de arte, usaram a ideia de pressagio para explicar o incompreensível na poesia; tal era a interrogação causada pela poesia que criaram três musas para a influenciar: Caliope, Erato e Euterpe. O filho de Caliope é Orfeu. Orfeu o deus da música, toca harpa (lira).
/ Clean Feed
Ainda me lembro da excitação, no princípio dos anos 90. A viagem até à VGM (“Você Gosta De Música”, uma excelente discoteca na praça do Príncipe Real e depois na rua Viriato, em Lisboa, entretanto desaparecida, especializada em música antiga e contemporânea) era antecipada pelo telefonema do Tomás, o gentil vendeiro daquele antro, que tinha chegado “um carregamento de russos.” Naquela altura não vinham a fugir das péssimas condições de vida ou da guerra. Vinham em CD’s.
/ Clean Feed
Hugo Carvalhais é um músico de discos. Discos no sentido originário da coisa: obras. Discos como livros ou exposições: uma ideia, uma lógica, declinada em várias músicas, encerrada num registo embalado.
”Ascetica” é o quarto de uma série inicial de cinco, não uma questão numerológica, cabalística ou resulte de um acordo maçónico. A explicação é muito mais prosaica: o contrabaixista (para já) tem cinco assuntos importantes que quer tratar artisticamente, através da música. E assim sendo, cada disco é uma questão relevante, pensada, tocada, gravada e editado como tal.
/ Jazz Images
“Chet Baker Sings” é, ainda hoje, um dos discos mais populares da história do jazz. O disco revelou o talento de Chet Baker como cantor que é consentâneo com a sua forma pensativa de tocar trompete.
/ Edição de autor
Radicado em Roterdão, Países Baixos, desde 2010, o saxofonista Hugo Costa continua em grande atividade. Chegam agora duas novidades de projetos que integra: "Hurricane City" de Anticlan (na foto) e "Not Playing Ball" de Real Mensch. A jazz.pt já os escutou.
/ Edição de autor
“A linguagem da árvore” – lê-se no tradutor automático bielorusso-português quando se escreve “Mova Dreva”, o título do último álbum de Katerina L’dokova. Talvez a tradução não esteja totalmente correta, mas a ideia de fundo está lá. “Mova Dreva” é um encontro de Katerina L'dokova com a natureza, com as …
/ Edition Records
“Jangada” é o novo e muito aguardado disco do trio do pianista e compositor Mário Laginha, com o contrabaixista Bernardo Moreira e o baterista Alexandre Frazão, troika de sinal positivo que, três décadas depois, não cessa de surpreender. A jazz.pt já o escutou.
/ Clean Feed
Um disco titulado por uma sala e uma data fala-nos de um momento no passado, “Culturgest 2007”. De uma morte que se vive, mas não se aceita. Foi lançado na mesma sala, 14 anos e três meses depois. A sala permanece, como é próprio da arquitetura. O pianista deixou-nos, mas não como é próprio da vida. Este disco é por isso uma memória de uma noite, numa das salas preferidas pelo músico, gravada por Nelson Carvalho, o engenheiro de som que acompanhava todos os concertos de Sassetti. Foi um achado que apareceu impoluto quando o técnico revia o seu acervo.
/ Subcontinental Records
Figura mitológica do budismo, "Garuda" é também o nome do disco que reune um trio formado pelo saxofonista Hugo Costa, o contrabaixista Hernâni Faustino e o baterista João Valinho. A jazz.pt já o escutou.
/ Shhpuma
O jazz sempre se fez de cruzamentos e os músicos de jazz sempre souberam que para a música avançar era preciso enriquecer o seu ADN com outros ritmos e melodias. “Má Estrela” é um disco de interseções: um modo de fazer avançar a música através da experimentação, neste caso com a eletrónica de dança.
/ Carimbo Porta-Jazz
Com selo do Carimbo Porta-Jazz, a cantora Joana Raquel e o pianista Miguel Meirinhos fazem a sua estreia discográfica com um trabalho original.
/ Intakt
Colocado o laser em funções neste novo lançamento da Intakt regressamos a um som que nos faz lembrar a diáspora jazzística sul-africana dos anos 70: entra um órgão, a bateria e o saxofone e umas canções dançáveis aparecem nas colunas. Isto numa editora Suíça. Vamos saber mais. Na música seguinte mantêm-se os ritmos e melodias fáceis mas aproximamo-nos dos blues. Depois de ritmos mais caribenhos e da morna cabo-versiana. O disco vai tocando e viajando por diversas geografias rítmicas, sempre num registo atraente e leve.
/ Blue Note
Se fizermos o exercício de reduzir a história do jazz a sete nomes, Ornette tem que constar: Louis Armstrong, Duke Ellington, Charlie Parker, Thelonious Monk, John Coltrane, Miles Davis e Ornette Coleman. É ele quem, como num exercício de engenharia, cria novas possibilidades ao permitir que a música assente em menos pilares. Quando, em 1958, gravou o seu primeiro LP “Something Else!!!” para a pequena editora independente Contemporary, fez história e criou uma nova forma de poder tocar jazz. Mesmo rodeado de músicos conservadores como Red Mitchell, Percy Heath e Shelly Manne, “Something Else!!!” já é outra coisa. Temos agora em mãos o meio desta história: a reedição dos LPs que gravou para a Blue Note, numa caixa com seis lindas rodelas pretas de 180g, uma edição analógica na série Tone Poet Vinyl Audiophile.
/ Trost
Com o seu caleidoscópio sonoro de grande intensidade, os Steamboat Switzerland regressam com “Terrifying Sunset” para continuar a inquietar consciências, a questionar delimitações estilísticas e a não deixar pedra sobre pedra. A jazz.pt já o escutou.