Masadas demais, Zorn demenos
Reflexões de Gonçalo Falcão sobre a musicofagia de uma mente criativa, utilizando uma metodologia quantitativa de leitura do seu percurso…
Reflexões de Gonçalo Falcão sobre a musicofagia de uma mente criativa, utilizando uma metodologia quantitativa de leitura do seu percurso…
Em apreciação dois factores que Vítor Rua, o co-fundador dos Telectu, encontra nas músicas de Rafael Toral e David Maranha: a intencionalidade do erro na improvisação de um e o entendimento do som como “medium” do outro.
Texto de reflexão em que se questiona o que é, realmente, a “radical jewish culture” promovida pelo saxofonista a quem o Jazz em Agosto dedica este ano toda uma edição especial. Algo que diz respeito, em conjunto, a uma fé, a um povo e a um Estado ou só a alguns desses aspectos? O músico nunca foi claro quanto a isso, e daí a pertinência de uma pergunta: quando pagamos o bilhete de um concerto de Zorn algum desse dinheiro poderá ser usado para tirar a vida a um palestiniano?
Antes que a sua parte da reportagem sobre o festival da Gulbenkian aqui seja publicada, o nosso colaborador Gonçalo Falcão escreveu uma carta – esta – dirigida a quem continua a sair dos concertos pouco depois de estes começarem, como se ainda fosse possível não saber ao que se vai quando alguém se senta no anfiteatro ao ar livre daquela instituição.
Em mais uma crónica sua, o compositor e guitarrista Vítor Rua escreve sobre o crítico e jornalista musical (e musicólogo, faz questão de acrescentar) que considera ser o «mais eclético» e ter «maior qualidade» em Portugal. É como segue (foto acima de Paulo Duarte)…
Polémico como sempre, o membro dos extintos Telectu escreve nas linhas que se seguem sobre o festival da Fundação Gulbenkian e sobre o seu programador, Rui Neves. Esta é uma crónica de opinião e como tal não reflecte as posições da jazz.pt, sendo de exclusiva responsabilidade do seu autor.
Um dos nossos maiores músicos, Vítor Rua, escreve sobre outro gigante da música que se faz em Portugal, Sei Miguel, salientando a sua importância no contexto da Música Improvisada Total e analisando os procedimentos que o compositor e trompetista vem aplicando na sua obra. Um texto histórico.
Um novo supergrupo que reúne a nata da música improvisada e do free jazz nacionais vem com “Praise of Our Folly” lembrar um dos factores definitórios da arte contemporânea: a mimetização da demência. Esteve no estúdio e fez dois concertos de apresentação. A ver, agora, o que se segue…
Última crónica da série de reflexões que vimos publicando sobre o estado do jazz no nosso país. Em foco, desta vez, a audiência desta música (ou falta dela) e o que o guitarrista e compositor Nuno Marinho considera que é preciso fazer para a manter e aumentar, ultrapassando a «bicefalite “mainstream” / free» (imagem acima de Leonid Afremov).
Quando faltam espaços para tocar, as entidades de protecção dos direitos dos músicos não protegem, os portugueses não se entendem e impera o «hoje há tudo, amanhã já não». Mais uma reflexão sobre o estado do jazz no nosso país (imagem acima de Debra Hurd)…
Nesta secção da sua série de crónicas, Nuno Marinho reflecte sobre as características e o comportamento do músico português de jazz. Colocando vários dedos na ferida…
Esta é a primeira de uma série de crónicas assinadas pelo guitarrista e compositor Nuno Marinho sobre a forma como o jazz “acontece” no nosso país. Uma reflexão que se deseja que desperte outras…
«Um terço autobiográfico, um terço desejo e um terço fantasia», assim Duarte Canário, leitor da jazz.pt, descreve o conto que a seguir publicamos. «Há quem nasça para tocador e há quem nasça para ouvidor», afirma ele, assumindo a segunda condição sem deixar de ambicionar a primeira…
Novas reflexões do músico de Campinas – agora radicado em Belo Horizonte – que toca os instrumentos que ele próprio inventa e constrói e que é um dos mais importantes dinamizadores da música improvisada em terras de Santa Cruz.
Na primeira de várias crónicas para a jazz.pt, o músico e investigador brasileiro Marco Scarassatti fala-nos da improvisação tal como a entendia o seu mestre de origem suíça. Saibam o que são os “violões microtonizados”, e mais…
O músico português deixou na gaveta, durante 20 anos, as suas pessoais interpretações da música de John Cage. Essas “lost tapes” estão agora disponíveis na Internet.
A Esoteric acaba de reeditar “You Are Here… I am There” e “Dedicated to You, But You Weren’t Listening”, dois álbuns assinados por um colectivo que, no arranque da década de 70, personificou da melhor forma em Inglaterra o derrube de barreiras entre os universos do rock e do jazz.
“A Space Odyssey”, triplo CD com carimbo editorial da Fantastic Voyage, é uma compilação desenhada pelo jornalista Kris Needs para fornecer uma renovada perspectiva sobre o arranque da carreira do enviado de Saturno.