OJA encerra digressões Soul Powerhouse e Latin Flavours
Este verão que nos seca tem sido particularmente movimentado para a Orquestra de Jazz do Algarve (OJA) – dirigida por Hugo Alves –, para os seus músicos e grupos spin-off. Assim continuará a acontecer no que resta de agosto e em setembro.
Depois das casas cheias nos concertos do Nebuchedbezzar Group em Lagos e Armação de Pêra, do Hugo Alves Trio em Portimão ou do Timewheel Quartet em Portimão e Lagos, projetos liderados por músicos da OJA, prosseguem os concertos da orquestra, em formato completo, com os seus 17 músicos em palco.
Já amanhã, sábado, 13 de agosto, em Carvoeiro (Lagoa), no Largo da Praia e com acesso livre, apresenta-se o projeto Soul Powerhouse, com a cantora filipina-australiana Florelie Escano (na foto), que assim revisita mais de seis décadas de soul music, até à atualidade, dando sequência ao concerto esgotado em Lagos, no passado dia 23 de julho. Esta digressão conta ainda com uma derradeira apresentação em Tavira, na Praça da República e também de acesso livre, no dia 26 de agosto.
Outra digressão que está a terminar é a de Latin Flavours, com a cantora brasileira Luanda Cozetti (há muito a viver e trabalhar em Portugal) e o percussionista cubano Osvaldo Pegudo, uma viagem pela música do Brasil e das Caraíbas: o último concerto será na segunda-feira, 15 de agosto, feriado nacional, em Quarteira, no Passeio das Dunas. Apesar da entrada gratuita, há que reservar os bilhetes no Cineteatro Louletano ou na Junta de Freguesia de Quarteira.
A OJA continua a ser uma formação com preocupações ambientais, em particular a luta contra os efeitos das alterações climáticas. As boas práticas em prol do ambiente implementadas no seio da orquestra vêm de trás: partilha de recursos entre músicos e orquestra, nomeadamente partilha de transportes, não utilização de objetos descartáveis, diminuição do uso de plásticos, utilização de materiais e produtos recicláveis, entre outras. «O que se pretende agora é passar esta mensagem e preocupação, ao público, a cada técnico, a cada pessoa, que trabalha na nossa esfera, e levá-las a que individualmente adotem este tipo de práticas. O jazz será assim o meio de divulgação e contribuição. Esta Orquestra entende que a luta pelo planeta, não é e não pode ser apenas uma luta de instituições, mas sim pessoal e de cada indivíduo», sublinha a OJA em comunicado. Visite a página da Orquestra de Jazz do Algarve, separador Eco Jazz, e tenha acesso ao texto integral e às medidas preconizadas.
Para setembro são esperadas mais novidades...