José Valente e 6 Violas homenageiam José Mário Branco
O violetista, compositor e improvisador José Valente tem novo projeto, desta feita uma homenagem a um dos músicos portugueses que mais admira, José Mário Branco (1942-2019). Gravado em fevereiro deste ano no Centro Musibéria, na cidade baixo-alentejana de Serpa, “Águas Paradas Não Movem Moinhos” inclui um conjunto de composições de José Mário Branco com arranjos de José Valente para um inédito sexteto de violas (formação rara, única em Portugal), em que ao líder se juntam cinco jovens e talentosos violetistas: Miguel Sobrinho, Leonor Fleming, Edgar Perestrelo, Sara Farinha e Tânia Trigo. «Estou-lhes muito grato pela qualidade e compromisso que entregaram aos meus arranjos durante a residência de gravação», refere José Valente em nota de divulgação do projeto.
O álbum tem chancela da editora Respirar de Ouvido e apoios da Antena 2 e do CESEM (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical - Arquivo José Mário Branco). Será lançado oficialmente a 27 de maio e no dia seguinte apresentado em concerto no Auditório CCOP (Círculo Católico dos Operários do Porto), no Porto, às 21h30.
Os bilhetes para este concerto custam 12 euros em pré-venda e 15 euros no próprio dia. Mais informações aqui. Um segundo concerto de apresentação está agendado para novembro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Nos tempos que atravessamos importa mais do que nunca ter presente as sábias palavras de José Mário Branco: «Eu vi este povo a lutar / Para a sua exploração acabar / Sete rios de multidão / que levam a história na mão.» (refrão de “Eu vi este povo a lutar (Confederação)”, canção que integra o álbum “Ser Solidário”, de 1982).