Diogo Alexandre Bock Ensemble em digressão
Tem início amanhã, 3 de Julho, uma pequena digressão de um projecto com características especiais, o Diogo Alexandre Bock Ensemble, ao baterista e compositor que lhe dá nome se juntando o holandês Bram de Looze (piano) e personalidades da cena nacional de gerações diferentes como André Fernandes (guitarra), João Mortágua e Tomás Marques (saxofones), Paulo Bernardino (clarinete baixo) e Demian Cabaud (contrabaixo). Será no Jazzmatazz (Mata dos Marrazes, em Leiria), com continuação a 4 no Salão Brazil, em Coimbra, e a 5 no auditório do Museu do Oriente, em Lisboa, num concerto que será transmitido pela Antena 2.
A música a apresentar começou a ganhar forma na etapa final da formação de Diogo Alexandre na Escola Superior de Música de Lisboa, sintetizando as experiências de um músico que foi já galardoado com os prémios Revelação 2020 (Prémio RTP/Sons da Lusofonia), Jovens Músicos 2019 (RTP/Antena 2/Fundação Calouste Gulbenkian) e Melhor Instrumentista 2017 e 2015 (Festa do Jazz). O seu Bock Ensemble é o exemplo perfeito do estádio de evolução do jazz português, hoje liberto de complexos de inferioridade e conectado com o espaço europeu e mundial.
Sendo as composições de Diogo Alexandre abertas e desafiantes, os músicos convidados foram seleccionados pelo contributo que poderiam dar à música, muito para além de uma mera interpretação mecânica. As composições “pediam” um certo tipo de criador-intérprete e é essa a razão pela qual figura na equipa artística deste projeto o jovem Bram de Looze, que tem vindo a construir uma sólida carreira internacional e cujo reconhecimento tem vindo a ser cada vez mais amplo e expresso em prémios como o Klara Award voor Jonge Belofte (2018).