Jazz volta a Lisboa e Braga em Julho
Se em anos normais temos como dado adquirido, por antecipação, que o mês de Julho virá com festivais e ciclos de jazz, nestes em que estamos a viver a sua realização é uma incógnita até muito perto das datas em causa. Eis mais dois que agora sabemos que vão mesmo acontecer, o Jazz Im Goethe Garten, em Lisboa, nos jardins do Goethe Institut, e o Julho é de Jazz do gnration, em Braga. Com lotações máximas pré-definidas e as demais regras impostas pela DGS.
Em 2021 com apenas cinco concertos, o JIGG arranca dia 7 com os Paisiel de João Pais Filipe e Julius Gabriel e o seu jazz electroacústico e tribal. No dia seguinte, vindo da Áustria, estará o Woody Black 4, um quarteto de clarinetes formado por Daniel Moser, Leonhard Skorupa, Stephan Dickbauer e Oscar Antoli. De Itália vêm a 14 os Weird Box, nova formação do saxofonista veterano Francesco Bearzatti com duas figuras do jovem “underground” transalpino, Bruno Angelini e Emiliano Turi. No dia 15 verifica-se o regresso dos suíços Schnellertollermeier a Portugal, com Manuel Toller, Andi Schnellmann e David Meier a utilizarem o formato rock do “power trio” a fim de irem para outros lados. O fecho, a 16, faz-se com o trio de Carlos Bica, Daniel Erdmann e DJ Illvibe, um “must”.
Entretanto, a Norte, acontece o bracarense Julho é de Jazz. São quatro os dias, divididos por dois fins-de-semana, com um programa de encher o ouvido. Começa dia 8 de Julho com a trompetista Jaimie Branch, acompanhada por Lester St. Louis, Jason Ajemian e Chad Taylor, e segue a 9 com outra grande mulher do jazz contemporâneo, Mary Halvorson, no formato Thumbscrew (foto acima de Brian Cohen), que conta com Michael Formanek e Tomas Fujiwara. A 15, Ricardo Toscano leva a Braga o seu “A Love Supreme”, um sentido tributo a John Coltrane. No dia 16 tocam Luís Vicente, John Dikeman, John Edwards e Onno Govaert, naquele que promete ser um fecho de grande impacto.
E mais está para vir, em outras cidades portuguesas, como aqui daremos conta...