Afinal, vai haver Festival Porta-Jazz
Se no ano passado o Festival Porta-Jazz pôde acontecer em total liberdade, pois decorreu antes de o corona vírus se instalar, logo no início de 2020, a edição de 2021 parecia ter ficado confinada ao “streaming” que teve lugar em Março passado. Eis, agora, que vêm os concertos ao vivo, ainda que inseridos num pacote mais condensado. A 23, 24 e 25 de Julho, no cenário dos jardins do Palácio de Cristal, no Porto, a Associação Porta-Jazz dá mais mostras do seu enorme dinamismo.
O arranque faz-se na noite de 23 com as actuações do Vessel Trio e do já incontornável Coreto (foto acima). A 24 começa-se à tarde com o Filipe Teixeira Trio e o seu “TAO”, seguido pela apresentação dos resultados da residência artística de Josué Santos e Gianni Narduzzi, num projecto que leva o nome de “Vazio e o Octaedro”. Quando o sol estiver a descer tocam um “ensemble” colaborativo com a editora Robalo e Nuno Campos com o seu “Tacatarinaten”. A noite de 24 de Julho pertence aos Empa de Miguel Domingues e a Hristo Goleminov, com uma encomenda da organização.
O último dia do festival conta igualmente com três blocos. No primeiro virão Hugo Raro com o seu “Connecting the Dots” e Yudit Vidal com “Canto das Sereias”. Depois, será a vez de João Martins com “Hundred Milliseconds” e dos Mazam. A fechar, João Pedro Brandão toca os temas de “Trama no Navio” e André Silva performa o seu “The Guit Kune do”.