Jazz 2020 substitui Jazz em Agosto
Na impossibilidade de realizar este ano a 37ª edição do Jazz em Agosto – até porque grande parte dos músicos que actuariam vinha dos Estados Unidos, o país com maior número de casos de Covid-19 –, a Fundação Calouste Gulbenkian resolveu utilizar as mesmas datas do festival para um evento alternativo. O Jazz 2020 incluirá apenas formações nacionais, assim assinalando o «regresso dos músicos portugueses de jazz ao palco e ao reencontro com o público». Anuncia a Gulbenkian, igualmente, que «numa altura em que muitos artistas viram os seus projectos cancelados ou adiados, esta é também uma oportunidade para apoiar mais de 60 músicos e as equipas técnicas envolvidas».
Seis dos 10 dias de concertos acontecerão no Anfiteatro ao Ar Livre e os restantes quatro no Porto (dois em local e data a anunciar) e em Coimbra (dois igualmente, faltando ainda saber onde e em que dias), mediante parcerias com a Porta-Jazz e o Jazz ao Centro Clube. No Porto tocarão o quarteto de Ricardo Toscano com Rodrigo Pinheiro, Miguel Mira e Gabriel Ferrandini e o André Rosinha Trio e em Coimbra os TGB de Sérgio Carolino, Mário Delgado e Alexandre Frazão e o trio de Luís Vicente, Hugo Antunes e Pedro Melo Alves. Na Gulbenkian o alinhamento está assim definido: Coreto (31 de Julho), Susana Santos Silva Impermanence (1 de Agosto), uma “double bill” com Angélica V. Salvi e The Selva (2 de Agosto), Daniel Bernardes & Drumming GP (7 de Agosto), João Lencastre Parallel Realities (8 de Agosto) e, por fim, outra dupla sessão com Lantana e João Mortágua Dentro da Janela (9 de Agosto). Foto acima de Petra Cvelbar.