MEIA: mais música improvisada em Aveiro
Vem aí mais uma edição do MEIA, festival de Aveiro que incide a sua programação nas músicas experimental e improvisada. A abertura faz-se no dia 22 de Novembro no mini-auditório da VIC com Fantasma, alter-ego do portuense Pedro Centeno. A seguir, apresenta-se o duo do clarinetista britânico Noel Taylor (Splatter, Grimwald, Happenstance, London Improvisers Orchestra) e da violinista Maria do Mar (Booking Point, Mar / Freitas, Orrù / Mar / Rocha, String Theory, IKB) – foto acima. A 23, o evento muda-se para o GrETUA, onde uma dezena de frequentadores das sessões electrónicas do Desterro, em Lisboa, se reúnem em torno do finlandês Jari Marjamaki (o mesmo da dupla com o trompetista Luís Vicente) para três horas de música “non-stop” com o projecto Desterronics.
No dia 24, a Associação Cultural Mercado Negro recebe uma sucessão de concertos e espectáculos intermedia. Apresentam-se o tailandês Pisitakun, o grupo de improvisação psicadélica Baphomet, com Mestre André, Paulo Leal Duarte, Guilherme Carmelo, Pedro Santo e Monsieur Trinité, um trio formado pelos músicos Hugo Branco (Piurso) e Rui Veiga (caloriuz) com o artista visual Ivo Reis (Animatek) e “Joan”, a mais recente criação de João Melo (Mind Safari). O festival fecha a 25 de Novembro no Avenida Café-Concerto com os Khaori de Henrique Vilão e Tiago Damas e com o regresso do Ensembleia (com Leonardo Pellegrim e Bibiana Bragagnolo nos lugares anteriormente ocupados por Helena Espvall e Bernardo Álvares, mantendo-se Bruno Pinho, Rui Veiga e Bitocas Fernandes), quinteto cujo concerto de 2017 no mesmo Festival de Música Experimental e Improvisada de Aveiro surgiu este ano em disco editado pela Pássaro Vago.
O MEIA 2018 inclui ainda um “workshop” de Roi Carmeli e Tom Krasny, “Introduction to Sound Sculptures”, e outro de Bitoca Fernandes, "Estratégia Musical".