Spinifex, Ensemble Super Moderne e Ogre vão à Guarda
O jazz está de volta à Guarda. Numa cidade já com um garboso historial de festivais de jazz e música improvisada, é uma boa notícia saber que este género musical tem a decorrer no seu Teatro Municipal, desde ontem (2 de Junho), o Guarda in Jazz. O primeiro concerto foi apresentado pela dupla de Filipa Lopes e Pedro Vieira de Almeida e o segundo, hoje mesmo, conta com os luso-holandeses Spinifex, em mais uma paragem da digressão por Portugal deste grupo de metal-jazz que utiliza melodias-tipo da Índia e da Turquia.
Amanhã, porque é sábado, há uma “double bill” com duas formações da Porta-Jazz, Trio de um Grilo (com álbum acabado de lançar, “Como se Chama o Teu Disco?”, reforçado por músicos convidados e com o nome de O Grilo e a Longifloia) e o muito elogiado Ensemble Super Moderne, que se apresenta como não tendo nenhuma linha estética definida, mas várias. Depois de uns dias de pausa, o evento regresso a 7 com um filme de animação espanhol situado na Cuba dos anos 1950 e que, como seria de esperar, reflecte a importância que a música tinha naquele país, nessa altura como hoje. Intitula-se “Chico & Rita” e foi realizado por Javier Mariscal, Fernando Trueba e Tono Errando.
No dia 8 de Junho toca o combo do Conservatório de Música São José da Guarda, e a 9 será a vez de mais uma dupla sessão, com Espécie de Trio e Eduardo Cardinho Quinteto, outras cartas fortes do jazz feito a Norte. O fecho faz-se a 11 com os Ogre de Maria João (foto acima) e o seu jazz de cores electrónicas, com “groove” de um lado, experimentação do outro e, no centro, a voz da mais importante cantora de jazz de Portugal.