“The Williamsburg Avant-Garde: Experimental Music and Sound on the Brooklyn Waterfront”, 9 de Março de 2023

“The Williamsburg Avant-Garde: Experimental Music and Sound on the Brooklyn Waterfront”

Música criativa e gentrificação no novo livro de Cisco Bradley

texto: António Branco

No seu notabilíssimo novo livro “The Williamsburg Avant-Garde: Experimental Music and Sound on the Brooklyn Waterfront”, publicado pela Duke University Press, Cisco Bradley conta-nos a tão apaixonante como triste história da formação e dissolução da cena artística de vanguarda em Williamsburg, norte de Brooklyn, Nova Iorque. No fim, foi a gentrificação que ganhou. Mas a arte resiste, sempre.

Cisco Bradley, Professor Associado de História no Pratt Institute, não poderia ter terminado de escrever outra obra monumental, “The Williamsburg Avant-Garde: Experimental Music and Sound on the Brooklyn Waterfront” (Duke University Press) em pior altura. Nesse período, 2020-2021, a pandemia de covid-19 praticamente paralisava a música ao vivo em Nova Iorque e na maior parte do mundo. Ao longo das suas quase 400 páginas, Bradley, também autor do aclamado “Universal Tonality: The Life and Music of William Parker”, explora, sob diferentes ângulos, a riqueza social e cultural da vanguarda de Williamsburg. Embora existissem comunidades artísticas em numerosas partes de Brooklyn, elas estavam frequentemente mais ligadas a Manhattan do que umas às outras. «A importância crítica da vanguarda de Williamsburg, como uma das principais expressões da vanguarda americana mais ampla, era que ela levava a cultura musical e sónica dos Estados Unidos mais para domínios inexplorados», tal como se lê logo na página 3. A cena de Williamsburg que Bradley expõe é uma simbiose alternativa de improvisadores, artistas performativos, pintores, poetas e escultores, todos unidos naquilo a que o crítico Nate Chinen chamou de «estatuto de renegado».

Cisco Bradley chegou a Brooklyn em 2011, quando os últimos vestígios da cena musical de Williamsburg ainda existiam em Brooklyn: «Havia ainda uma energia no bairro de Williamsburg nessa altura, com uma maior concentração de locais de música ao vivo lá do que em qualquer outra parte da cidade de Nova Iorque», explica à jazz.pt. Este livro analisa a evolução de uma das maiores e mais fervilhantes cenas artísticas dos Estados Unidos, a que se desenvolveu em Williamsburg (bairro localizado no norte de Brooklyn) desde finais dos anos 1980 até aos anos 2000. Durante esse período, artistas de várias áreas provenientes de todo o país e do mundo inteiro aproveitaram os espaços amplos, as rendas baratas e a proximidade a Manhattan para desse local fazerem rampa de lançamento para a vida cultural da cidade. Ao longo de três décadas, Brooklyn testemunhou uma imensa e eclética produção artística, em diversas disciplinas, que contrariou os crescentes desafios que foram ameaçando de modo crescente a sua vitalidade.

O autor detalha a ascensão e proliferação de locais de música em Williamsburg. Cada uma destas cenas experimentais interligadas tinha as suas características próprias e distintivas, e albergava uma mistura única de influências, incluindo free jazz, rock, metal, punk, clássico, noise, e músicas dos quatro cantos do planeta. Com a mudança para Williamsburg, a música começou a aparecer em cenários menos habituais, de armazéns a lofts, de locais ao ar livre a bares de bairro. Muitos destes espaços tinham sido centros nevrálgicos da cena punk e noise rock desde os anos 1980, o que teve uma influência considerável na germinação da música experimental. Os espaços artísticos do início da cena localizados na linha de costa do East River, quase todos sem licença, deixaram de ser sustentáveis a partir de meados da década seguinte; alguns foram forçados a fechar portas e a comunidade começou a ser empurrada para o interior e para longe dos melhores espaços.

Bradley debruça-se aturadamente sobre a forma como a cena musical de Williamsburg se deslocou de armazéns na linha de costa para lofts mais no interior, cafés, clubes, telhados e concertos domésticos. Papel determinante nesta fase foi o desempenhado pela estação de rádio (pirata) free103point9 e a comunidade que ela fomentou através de mini-emissões levadas a cabo entre 1997 e 2004. A música experimental prosperava. Perto do final deste período, tiveram lugar importantes festivais em East Williamsburg, marcando a mudança da comunidade mais a leste e a sul para outras partes do Brooklyn pós-industrial nos anos futuros. Cisco Bradley examina também o trabalho de um conjunto de estudantes que aportaram a Brooklyn, antigos alunos de Anthony Braxton na Universidade de Wesleyan. Chegaram com uma formação eclética em composição e improvisação e um interesse ávido nas possibilidades do do-it-yourself (DIY) de Brooklyn em 2001-2006. A maioria estabeleceu-se em bares e cafés, embora o centro criativo mais vibrante fosse o Newsonic Loft. Estas músicas misturaram-se com artes visuais e cinema, tornaram estes espaços particularmente vibrantes para a música destinada a explorar novos sons.

A natureza informal ou DIY que caracterizou esta comunidade e os espaços que os músicos vieram habitar em Williamsburg alimentaram a criação de música não comercial, e os próprios sons acabam por refletir o entorno onde foram criados. As abordagens DIY prosseguidas assumiram muitas formas, mas geralmente envolveram espaços não públicos, não comerciais, operados pelos próprios artistas ou por colaboradores seus, sem financiamento público ou privado, e por necessidade, muitas vezes em violação direta dos códigos de construção e das normas de segurança pública. Alguns anos mais tarde, assistiu-se à dissolução da maioria dos lofts, embora alguns locais não licenciados de DIY tenham conseguido persistir. Alguns antigos lofts conseguiram mesmo obter certificações legais e tornaram-se espaços dinâmicos; o Zebulon, espaço ao qual Bradley dedica atenção especial, mais do que qualquer outro, tornou-se a nova casa para a cena de Williamsburg, à medida que outros espaços encerravam. Os locais finais de DIY e alguns espaços licenciados mantiveram-se a funcionar em Williamsburg até 2014. Death by Audio foi o último grande local de Williamsburg. O autor aborda em particular o papel de lofts como o da pianista e pedagoga Connie Crothers (1941-2016), discípula de Lennie Tristano.

No início da década de 2020 tudo mudaria e Brooklyn tornou-se rapidamente uma área demasiado cara para a maior parte dos artistas. Avançava um inexorável processo de gentrificação que transformou centros de arte em condomínios para os mais abastados. As comunidades artísticas foram empurradas cada vez mais para fora do centro. Não esqueçamos que Brooklyn é hoje, como um todo, o bairro mais populoso de Nova Iorque; se se separasse da cidade de Nova Iorque seria a sexta maior cidade dos Estados Unidos e com uma das populações mais jovens. Tem sido Bushwick a herdar grande parte da cena à medida que os músicos migravam para o interior e sudeste, em busca de rendas mais acessíveis. Muito recentemente, partes da cena de Bushwick deslocaram-se mais para leste, para Ridgewood, Queens. «Bushwick foi o herdeiro mais direto da estética de Williamsburg. A comunidade de músicos de lá continuou a explorar muitas das mesmas ideias e levou-as mais longe e em novas direções. Bushwick nunca foi tão coesa como Williamsburg principalmente porque era um bairro residencial. Desde então, tem sido vítima da mesma onda de gentrificação e desenvolvimento imprudente que ludibriou Williamsburg», salienta Bradley. O apetite voraz dos promotores imobiliários para continuar a gentrificar o norte de Brooklyn apenas foi interrompido em tempos recentes, ainda que temporariamente, pela pandemia de covid-19. «As pessoas mudaram-se também para o sul de Brooklyn em locais como Sunset Park e para o centro de Brooklyn, em Crown Heights e outros locais. E, claro, para lugares mais distantes, como Hudson Valley, Filadélfia, New Haven, Jersey City. O desenvolvimento tem afetado a cidade de Nova Iorque como uma cratera, empurrando para fora do centro enquanto esperamos que a poeira assente.» Este livro analisa em profundidade as tensões sociais e culturais que se geraram em torno da cena das músicas de vanguarda em Williamsburg, dos espaços frequentados, das comunidades que se formaram dentro e à sua volta, e as forças que procuraram miná-la e destruí-la. O autor mapeia com grande detalhe muitas dessas experiências, algumas das quais nunca mais foram tentadas, enquanto outras foram refinadas, alteradas, reiniciadas, ou evoluíram para obras que mais tarde foram apresentadas em palcos em grandes salas de concertos em Nova Iorque e em todo o mundo.

Decisivo para a formação da cena artística de vanguarda de Williamsburg foi o ambiente pós-industrial, com grandes instalações industriais e armazéns abandonados, que moldou a todos os níveis a forma como a comunidade artística se fixou e espacializou, e, não despiciendo, o modo como os artistas apresentaram o seu trabalho ao público. A abordagem do autor consistiu em examinar dois fenómenos relacionados: os espaços artísticos e as comunidades que os habitaram. No campo musical, tudo era objeto de explorações e praticamente tudo se misturava: o free jazz (cuja presença na cidade remonta à chegada de Ornette Coleman (1930-2015) para gravar “The Shape of Jazz to Come”, em 1959), o rock desfiliado e o pós-punk, o noise, o rap e o hip-hop. A arte acontecia em todo o lado, em espaços públicos e privados, até mesmo nos lugares mais inusitados: salas nas traseiras de bares, em lofts de artistas, galerias, telhados, caves, armazéns, salas-de-estar, escadas, quintais, cais, esquinas de ruas, plataformas de metro, varandas, barcos. Como salienta Cisco Bradley, «visões musicais inovadoras e experimentais manifestaram-se no que alguns chamaram de “imersão”, ou seja, havia uma espécie de experiência total em que o ambiente era o meio para a criação, habitação e experiência. Nesta fase inicial, a música punk e pós-punk colidiu com o jazz livre e as primeiras ondas do noise

Um mundo em mudança

As memórias de Williamsburg estão integradas na sua impactante paisagem física. A zona foi palco de grandes mudanças desde o início do século XX, com vagas de imigração oriundas da Europa Oriental, das Caraíbas, da América Latina e de outras partes do mundo, que estiveram na base de um impressionante melting pot social e cultural. Williamsburg também conheceu períodos de mudança nas condições económicas, desde o início do século XX, quando aí se localizava um grande número  de fabricantes de produtos químicos e industriais, até à era pós Segunda Guerra Mundial, com fábricas de munições e indústrias relacionadas. Mas tal como o resto da cidade de Nova Iorque, a economia de Williamsburg entrou em colapso nas décadas de 1960 e 1970, numa altura em que uma fase de desindustrialização varreu a área, deixando grande parte do Brooklyn com edifícios em ruínas e uma população em declínio. Para complicar mais ainda a situação, a epidemia de crack dos anos 1980 e 1990 deixou muitos mortos, comunidades fragmentadas e desintegradas, e propriedade destruída. Várias leis aprovadas sob as administrações Giuliani e Bloomberg, antigos mayors de Nova Iorque, tiveram efeitos catastróficos sobre as comunidades artísticas e levaram diretamente à sua deslocalização para a periferia. A cena criativa do Lower East Side de Manhattan, durante anos epicentro do jazz mais aventuroso da Big Apple, não ia durar para sempre. Já nos finais da década de 1980, a estrutura da cena estava a esboroar-se. As rendas crescentes para empresas e inquilinos estavam a tornar aquela área já não tão acessível como tinha sido uma década antes.

Depois veio o 11 de Setembro e muitas pessoas deixaram por um período mais ou menos longo de frequentar locais de música ao vivo. Embora clubes de Manhattan como o Tonic, o Stone, e o Cornelia Street Café se tenham tornado importantes centros de música, uma nova mas relacionada cena surgiu em Williamsburg, que cada vez mais se tornou o local onde os músicos viviam, criavam e apresentavam o seu trabalho a qualquer audiência que conseguissem cativar. A pianista e compositora Angelica Sanchez descreveu a mudança: «era uma questão de sobrevivência». Cisco Bradley chama a atenção para a forma como a generalização da internet contribuiu para alterar substantivamente o modo como as pessoas se passaram a relacionar com a música e com os locais de música ao vivo. Até ao início dos anos 2000, a maioria dos eventos era anunciada de boca em boca, no jornal Village Voice ou noutras publicações locais, e através de folhetos e cartazes distribuídos nas áreas onde os membros da comunidade viviam. Até então, predominavam os meios físicos na forma como a comunidade geria a sua comunicação interna e como se relacionava com o público em geral.

Mas houve mais. O iTunes foi lançado em janeiro de 2001, tornando a música mais acessível ao público, mas dando uma machadada na relação entre o público e as lojas de discos; também a introdução do iPod, em novembro de 2001, teve um impacte profundo no consumo de música, uma vez que mudou a forma como o público se relacionava entre si: a música tornou-se uma experiência mais pessoal, menos coletiva, e isto também modificou a forma como o público se relacionava com os espetáculos ao vivo. Bradley cita o téorico Adolfo Sánchez Vásquez – «Sob o capitalismo, o artista tenta escapar à alienação, pois a arte alienada é a própria negação da arte» – e alerta para algo indubitável: os músicos estão do lado perdedor desta luta há duas décadas, e se não for controlada, continuará a por em causa a sobrevivência das comunidades musicais à margem da indústria.

O autor realça que, a partir de 2005, a cena musical de Williamsburg foi cada vez mais atacada. «As catastróficas iniciativas da administração Michael Bloomberg esventraram a comunidade artística e expulsaram a maioria dos músicos dos seus locais do bairro durante a década seguinte. Alguns espaços conseguiram converter-se a locais licenciados, mas a maioria teve as suas rendas aumentadas dramaticamente, ao ponto de motivarem despejos e deslocações. Nos anos entre 2005 e 2014, os músicos forjaram no entanto muitos sons inovadores dentro destas avenidas estéticas, acrescentando influências internacionais e elementos da cena musical do centro de Nova Iorque à sua alquimia sónica.» «Houve também um surto tardio ao longo de um contínuo de música-rock-punk-metal-noise que definiu grande parte da vanguarda americana no início dos anos 2010, tendo Williamsburg como epicentro nacional e internacional para essas estéticas. Nenhuma destas várias ideias sonoras coalesceram tanto em qualquer outro lugar durante este período de tempo e Williamsburg esteve frequentemente na vanguarda de muitas destas inovações ao longo dos anos», acrescenta Cisco Bradley. Com a expulsão de Manhattan, certos bairros mais distantes tornaram-se centros de atividade para as comunidades de artistas, durando enquanto as condições financeiras e logísticas se mantivessem viáveis. Foi o caso de Williamsburg. A história da música de vanguarda em Brooklyn é uma história de luta e sobrevivência face a uma administração orientada para a noção capitalista de “desenvolvimento”, que muitas vezes tem oferecido pouco mais do que um serviço paliativo aos artistas, apesar do histórico legado de Nova Iorque como cidade da arte e da música.

 

Zebulon 

Uma história vibrante

Cisco Bradley começou a investigação preliminar para este livro em 2012, realizando inúmeras entrevistas com músicos que tinham trabalhado na cena de Williamsburg ou que tinham escolhido viver lá. «Embora tenha começado com a ideia de escrever um livro sobre a totalidade da cena musical improvisada e experimental de Brooklyn desde a sua primeira faísca nos anos 1980 e 1990, em 2015 apercebi-me de que Williamsburg era digno de um livro só seu, uma vez que ali tinham ocorrido tantos desenvolvimentos importantes e eu queria documentá-los e dar-lhes vida da forma mais detalhada possível», revela Bradley. «Williamsburg foi o rosto de uma expressão mais ampla da música de vanguarda americana no período 1988-2014, pelo que se tornou este livro», sublinha. O autor assistiu também a centenas de concertos em vários locais de Brooklyn ao longo da década de 2010 e juntou imenso material de arquivo: jornais, sítios na internet, cartazes, panfletos, fichas e correspondência, muito do qual proveniente de arquivos privados ou informais. Ao longo da investigação que culminou em “The Williamsburg Avant-Garde: Experimental Music and Sound on the Brooklyn Waterfront”, o autor conduziu mais de 250 entrevistas com músicos, curadores, críticos, donos de locais, frequentadores de concertos e outros atores que têm estado ativos em Brooklyn desde o final dos anos 1980. O ficheiro Word onde compilou todo este material chegou a ter mais de novecentas páginas, documentando os concertos ao vivo que tinham ocorrido desde os anos 1990.

Bradley enfrentou vários desafios à medida que a investigação prosseguia. «Em primeiro lugar, devido à deslocação de artistas provocada pelo desenvolvimento imprudente da cidade de Nova Iorque, foi por vezes um desafio encontrar pessoas que anteriormente tinham participado na cena musical. A primeira vaga de artistas desapareceu quase toda, tendo-se alguns deslocado para outras partes do país ou do globo. Entrevistei pessoas que estavam tão distantes como Buenos Aires e Banguecoque. Mesmo a segunda vaga, no final dos anos 1990, dispersou-se significativamente», revela o autor. Para além disto, houve ainda dificuldades para encontrar arquivos fiáveis, talvez um desafio ainda maior. «As memórias sobre acontecimentos de décadas atrás nem sempre foram sólidas nas entrevistas que realizei, por isso procurei panfletos e cartazes antigos nos porões e sótãos das pessoas. Algumas pessoas mantinham grandes registos, outras não. A deslocação de artistas também fez com que muitos não guardassem informação que, de outra forma, provavelmente teriam armazenado de forma mais fiável», conta. «É como qualquer outro exemplo de deslocação humana, apenas aquilo que as pessoas consideram mais importante – dadas as restrições financeiras – são mantidos. Todos os historiadores estão conscientes de que fazem o seu trabalho com um arquivo incompleto, mas encontrei algumas coleções privadas bastante importantes ao longo do caminho que contaram uma história vibrante.»

Cisco Bradley também se deparou com algumas surpresas, sobretudo de cada vez que pensava ter chegado «à raiz das coisas», encontrava então outra camada de informação, mais antiga, «como um arqueólogo a cavar cada vez mais fundo.» «Descobri que cada onda seguinte não se misturou necessariamente muito com as anteriores. Os músicos chegaram a Williamsburg em ondas e pareciam ir e vir de forma bastante coesa. Também encontrei todo o tipo de música nova com a qual não tinha estado anteriormente familiarizado. Comecei com o conhecimento de certas partes da cena, mas fiquei regularmente surpreendido ao encontrar novos elementos da mesma que não conhecia anteriormente e gostei muito.» Bradley tornou-se, ele próprio, membro da comunidade. Em 2013, fundou o sítio na internet Jazz Right Now, que se concentra na música improvisada e experimental de Nova Iorque, com enfoque em bandas e artistas baseados em Brooklyn. Desde então, tem acumulado o maior arquivo jamais reunido sobre esta cena, incluindo críticas, entrevistas e perfis de dezenas de artistas. «É um arquivo de muitos dos músicos que entrevistei e documentei ao longo da década de trabalho que realizei. Contém grande riqueza de informação, incluindo críticas, entrevistas, perfis de artistas e outro material relacionado. Estava a tentar tornar pública toda a música e arte fascinantes que encontrei através da minha investigação. Há muito mais por vir.»

Tudo isto encontramos em “The Williamsburg Avant-Garde: Experimental Music and Sound on the Brooklyn Waterfront”, um livro obrigatório.

 

Cisco Bradley

Agenda

08 Junho

Afonso Pais e Tomás Marques

Miradouro de Baixo - Carpintarias de São Lázaro - Lisboa

08 Junho

George Esteves

Cascais Jazz Club - Cascais

08 Junho

Bernardo Moreira, Ricardo Dias e João Moreira

Távola Bar - Lisboa

08 Junho

Jam session

Sala 6 - Barreiro

09 Junho

Pedro Neves Trio “Hindrances”

Parque Central da Maia - Maia

09 Junho

Milton Guedes

Jardim da Colina - Porto

09 Junho

No-Bise

Nisa’s Lounge - Algés

09 Junho

Lorena Izquierdo, Alvaro Rosso e Abdul Moimême

Cossoul - Lisboa

09 Junho

MOVE

BOTA - Lisboa

09 Junho

Mané Fernandes “Matriz Motriz”

Parque Central da Maia - Maia

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